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1.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 26(6): 441-447, jul. 2004. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-365527

RESUMO

OBJETIVO: comparar a classificação de Baden e Walker (BW) para o prolapso pélvico feminino e a preconizada pela Sociedade Internacional de Continência (ICS). MÉTODOS: em trabalho retrospectivo foram analisadas as informações sobre 101 pacientes atendidas no setor de Uroginecologia e Cirurgia Vaginal do Departamento de Ginecologia da UNIFESP/EPM durante investigação uroginecológica. As pacientes foram selecionadas a partir da revisão do prontuário médico, onde foram identificadas aquelas que submeteram-se a exame padronizado pela ICS a fim de quantificar o prolapso pélvico feminino. Conforme preconiza a ICS, o prolapso foi analisado por um sistema padrão de referência que relaciona a carúncula himenal (ponto fixo) à posição anatômica de seis pontos definidos: 2 na parede vaginal anterior, 2 no ápice vaginal e 2 na parede vaginal posterior. A máxima protrusão do prolapso foi visualizada e registrada durante a manobra de Valsalva solicitada à paciente. Realizou-se a medida do ponto mais externo do prolapso (pontos Ba, Bp e C) comparando-o com a classificação de BW. A medida adotada para avaliar a concordância entre as duas terminologias foi a estatística kappa. RESULTADOS: observou-se correspondência de 100 por cento somente para o prolapso de parede vaginal posterior estádio IV (1 paciente) e para o prolapso uterino estádio zero (29 pacientes), segundo Baden e Walker, com retocele severa e ausência de prolapso, respectivamente. Para os três tipos de prolapsos examinados, os valores da estatística kappa estavam abaixo de 0,4, indicando fraca concordância entre as duas terminologias. Concluímos que existe uma ampla variação nas medidas do ponto mais externo do prolapso ao se realizar a classificação de BW. Para um determinado grau de prolapso na classificação de BW encontramos mais de um estádio na classificação da ICS. CONCLUSÕES: existe fraca concordância entre as classificações de Baden e Walker e a da Sociedade Internacional de Continência para as distopias genitais.


Assuntos
Diafragma da Pelve , Prolapso Uterino , Incontinência Urinária
2.
Femina ; 31(10): 851-854, nov.-dez. 2003.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-405981

RESUMO

Incontinência urinária de esforço (IUE) é conceituada como toda observação de perda involuntária de urina pelo óstio uretral externo, sincrônica ao esforço, espirro ou tosse. (Abrams et al., 2002). Tem causa multifatorial sendo elemento gerador de exclusão social, interferindo na saúde física e mental da paciente e comprometendo sua qualidade de vida. O diagnóstico da enfermidade é essencial, uma vez que a incontinência de esforço pode ser causada por deficiência esfincteriana ou por hipermobilidade da uretra. Sua diferenciação é prioridade antes de se propor tratamento cirúrgico, visto que os procedimentos de colpossuspenção retropúbicos tradicionais podem ter índices de falha de até 35 porcento em pacientes com defeito esfincteriano (Raz et al., 1992). Embora esta classificação permita distinguir duas bases fisiopatológicas distintas, é importante enfatizar que esta divisão não é absoluta. Existe espectro no qual os dois tipos podem co-existir independentemente. O termo "deficiência esfincteriana uretral intrínseca" refere-se ao subtipo de incontinência urinária de esforço causada pela inabilidade do mecanismo esfincteriano uretral em manter a coaptação da mucosa tanto no repouso quanto ao esforço físico. Difere da hipermobilidade do colo vesical por fatores de risco diferentes, maior gravidade dos sintomas e pior resposta ao tratamento (Bump et al., 1997). Esforços têm sido feitos na definição, reconhecimento, demonstração objetiva e manejo da deficiência esfincteriana intrínseca (Blaivas, 1991). Assim, a identificação pré-operatória destas pacientes é parte fundamental da propedêutica uroginecológica para o sucesso cirúrgico


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Doenças Uretrais/diagnóstico , Doenças Uretrais/etiologia , Doenças Uretrais/fisiopatologia , Doenças Uretrais/terapia , Incontinência Urinária por Estresse/diagnóstico , Incontinência Urinária por Estresse/etiologia , Procedimentos Cirúrgicos Urológicos
3.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 25(5): 353-358, jun. 2003. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-346043

RESUMO

OBJETIVO: testar a reprodutibilidade entre observadores das medidas e do estádio da distopia genital pela classificaçäo do prolapso pélvico feminino preconizada pela Sociedade Internacional de Continência (ICS). MÉTODOS: foram avaliadas 51 pacientes atendidas no setor de Uroginecologia e Cirurgia Vaginal do Departamento de Ginecologia da UNIFESP/EPM durante investigaçäo uroginecológica. Descrevemos a localizaçäo dos pontos propostos pela classificaçäo da ICS, sendo dois na parede vaginal anterior, dois no ápice vaginal, dois na parede vaginal posterior, além do hiato genital, corpo perineal e comprimento vaginal total. A seguir, realizamos o estadiamento da distopia genital baseada nesta classificaçäo. O procedimento foi realizado por dois investigadores diferentes sem contato prévio entre eles. A reprodutibilidade das nove medidas sítio-específicas e do estádio final foi analisada pela correlaçäo de Pearson e a média dos pontos específicos pelo teste de t-pareado. RESULTADOS: houve correlaçäo significativa e substancial para as medidas avaliadas. O índice de correlaçäo para o ponto Aa foi de 0,89 (p<0,0001), ponto Ba de 0,90 (p<0,0001), ponto C de 0,97 (p<0,0001), ponto Ap de 0,72 (p<0,0001), ponto Bp de 0,84 (p<0,0001), ponto D de 0,91 (p<0,0001), hiato genital de 0,65 (p<0,0001), corpo perineal de 0,66 (p<0,0001) e comprimento vaginal total de 0,73 (p<0,0001). Também näo se observou variaçäo na média das medidas realizadas pelos dois examinadores. Da mesma forma, o estádio final da distopia foi altamente reprodutível (r = 0,81, p<0,0001). Em nenhuma paciente houve variaçäo maior que um estádio, sendo idênticos em 86,2 por cento dos casos. CONCLUSÖES: existe reprodutibilidade nas medidas obtidas pelo sistema de classificaçäo da distopia genital da Sociedade Internacional de Continência


Assuntos
Humanos , Feminino , Exame Físico , Incontinência Urinária , Prolapso Uterino , Anamnese , Variações Dependentes do Observador , Reprodutibilidade dos Testes , Sociedades Médicas
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